sexta-feira, 3 de julho de 2009

AS NOVAS TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO


As novas tecnologias, cada vez mais, fazem parte da educação. Nossas crianças estão nascendo em uma geração onde tudo ou quase tudo se “clica” e a escola não pode ignorar o que se passa no mundo, pois corre o risco de ficar desqualificada. Para Sette, (2005, p. 1, 2). “A escola é o lócus para o desenvolvimento das capacidades cognitivas, sensitivas e de sociabilidade das crianças e adolescentes, o qual, associado à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação potencializa o processo de construção do conhecimento e de cidadania”
Diante disso, refletir sobre as questões relacionadas às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) nesse momento, se constitui uma necessidade, já que vivemos um momento da era da informatização. A escola não pode ficar alheia ao que acontece no mundo. Afinal, uma escola é considerada de qualidade quando esta, em seu processo educacional, forma cidadãos participativos e conscientes de suas atitudes.
Em se tratando de formação para uma vida cidadã sabemos até mesmo pela nossa experiência vivenciada nas escolas, que para formarmos alunos cidadãos, não devemos visar apenas o futuro. Mas, temos que permitir ou criar situações para que estes vivenciem atitudes de cidadania na escola, hoje. Caso contrário, dificilmente estes alunos desenvolverão tais atitudes fora da escola, no futuro. Portanto, é de grande importância que os profissionais da educação estejam “todos envolvidos no processo, na busca de uma educação com qualidade social” (Sette, 2005, p.3).
Em decorrência dos desafios serem imensos, não é momento para acomodação. É momento de a escola estar, mais do que nunca, atenta. Existe uma grande parte das escolas brasileiras que além de não poder contar com espaços físicos, equipamentos, mobiliários e materiais adequados, não sabe lidar com tais recursos. Por isso, se a escola se acomodar corre o risco de tornar desqualificada, ultrapassada.
A questão da formação dos profissionais da educação é também um grande desafio, pois esta deverá acontecer constantemente, já que as mudanças no setor tecnológico são constantes.
Existe, ainda, outra questão que merece atenção por parte das escolas que já possuem tais recursos disponíveis: saber “dosar” o uso destes em atividades com alunos, para não correr o risco de tornar e/ou formar escravos da máquina. Acreditamos que seja de fundamental importância a utilização destes instrumentos como recursos auxiliares nas atividades escolares tanto para a comunicação e a informação, como para a troca de experiências e divulgação de atividades, de modo que favoreça a interação e participação da comunidade escolar como um todo. Mas, ressaltamos que é necessário ter certa cautela quanto ao seu uso excessivo nas atividades pedagógicas, para que estes sejam, realmente, tratados como recursos, e nunca venham assumir a função de “protagonista das ações” da escola.

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